terça-feira, 24 de janeiro de 2012

REALIZAÇÃO DE COQUETEL RELATIVO AOS SEGMENTOS DA UMBANDA E CANDOMBLÉ

FECUCANB ORGANIZAÇÃO FEDERATIVA. SÃO PAULO E RIO ESTARA PROMOVENDO
O MAIS ESPERADO COQUETEL A SER REALIZADO AQUI EM SÃO PAULO !!!
COM GRANDES NOMES LIGADO AO NOSSO SEGUIMENTO JÁ MARCOU SUA PRESENÇA.

RESERVE JÁ SEU CONVITE NÃO FIQUE DE FORA DESTE COQUETEL QUE SERA REALIZADO EM 18 MARÇO DE 2012 PP
VOCE PODERA ESTAR RECEBENDO UMA COMENDA DA TERRA DE ÀLAKETÚ QUE SERA ENTREGUE NO EVENTO.

CELULAR ( 11 ) 9702-7538 EE 8627-9620 - SACERDOTE GENILDOD'OXOSSI E MÃE MARGATE TY ÒSÒÓSI

O VALOR DO CONVITE É DE R$ 100,00/PESSOA.

TÍTULO DE COMENDADOR REI ALÀKETÙ

FECUCANB ORGANIZAÇÃO FEDERATIVA DE CANDOMBLÉ E UMBANDA DAS NAÇÕES DO BRASIL.

TEMOS A HONRA DE CONVIDAR TODOS OS SACERDOTES E SACERDOTISAS PARA O.
''TÍTULO DE COMENDADOR''

DATA:18/03/2012 (DOMINGO) *TERÁ INÍCIO ÀS 15:00 HS.
LOCAL:CHÁCARA VITÓRIA *ESTRADA DO PAIOL N°5.3O8 * CAMBIRI
CIDADE-FERRAZ DE VASCONCELOS -SÂO PAULO /SP.

CONTATO: (011)-9702-7538 /8627-9620 -MARGARETE OU GENILDO.
APOIO: INSTITUTO CULTURAL UMBANDISTA DA CIDADE TIRADENTES !!!

TRAJE BRANCO CONVITE À VENDA.

ENTRE EM CONTATO CONOSCO PARA MELHRES ESCLARECIMENTOS


VOCE NÃO PODERA FICAR DE FORA DESTE EVENTO, O QUAL SERA REALIZADO PELA FECUCANB
BABALORIXÁ, OGÃS,YAO E LIDERES ESPIRITUAIS.
ESTAMOS ESPERANDO VOCES LÁ !!!
O INSTITUTO CULTURAL UMBANDISTA DA CIDADE TIRADENTES !!!

MOTUMBÁ.

GENILDO D'OXÓSSI

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

OFERENDAS A OXÓSSI E AOS CABOCLOS

As oferendas ao Orixá Oxóssi e aos Caboclos devem ser feitas em locais que contenham arvores, tais como: Matas, bosques, praças ajardinadas com grandes arvores. Os elementos colocados nas oferendas seguem as determinações dos Guias Espirituais, sendo que vários já são de conhecimento geral, entre os quais citamos a cerveja, as velas verdes e brancas, os charutos, as frutas, fitas verdes e brancas, ramos de samambaia, pemba verde, sementes, etc.
Por: Rubens Saraceni

PRECE AO PAI OXÓSSI

Oh meu Pai Oxóssi,
Pai do Conhecimento,
Rei das Florestas, matas e aldeias, peço-lhe que com sua flecha certeira, com seu conhecimento e sua sabedoria, me ajude a conhecer e entender a mim mesmo e também aos meus irmãos.
Peço também que expanda minhas faculdades mentais, para que eu saiba discernir entre o bem e o mal,
O certo e o errado, para que neste plano terreno eu não erre tanto, para que eu possa cumprir aqui, com doutrina, sabedoria e equilíbrio tudo o que me foi designado pelo Pai Maior.
Amém.
Salve meu Pai Oxossi!
OKÊ, ARÔ!

Por Cicera C. Neves

Janeiro. Mês dedicado a Oxóssi, que pelo sincretismo é São Sebastião, tendo como data comemorativa o dia 20 de Janeiro.

Em janeiro a Umbanda comemora com festas e louvações um dos orixás mais cultuado por seus adeptos e seguidores: OXÓSSI!
Ele é o patrono da linha dos Caboclos e Caboclas da Umbanda assim como é tido como o guardião divino dos mistérios vegetais, que vão desde as raízes até as sementes.
Em seu culto tradicional no Candomblé Oxóssi tem toda uma fundamentação, que difere em alguns pontos com a que recebeu na Umbanda, mas isto não diminui sua divindade e sim a engrandece ainda mais porque o popularizou de tal forma que até quem não é seguidor de algum culto afro brasileiro o conhece.
Em função do sincretismo desenvolvido durante o período da escravidão, onde seus cultuadores não podiam pronunciar seu nome em Yorubá senão seriam castigados, ocultaram-no por traz da imagem de São Sebastião e daí em diante esse santo cristão e católico tornou-se um dos mais cultuados no Brasil.
Na umbanda, em seu inicio, logo Oxóssi destacou-se porque os caboclos que davam seus pontos cantados aludiam a ele como o Pai das Matas, o protetor dos fracos e oprimidos, o cortador de demandas, o propiciador de curas milagrosas com suas ervas sagradas e o encaminhador de espíritos sofredores.
Tantos são os auxílios prestados pelos Caboclos(as) que essa linha de trabalhos espirituais destacou-se desde o inicio da Umbanda, já com o Caboclo das Sete Encruzilhadas, o Espirito fundador da Umbanda, realizando trabalhos miraculosos que impressionavam quem os assistiam
ou por eles eram beneficiados, chegando ao relato de uma ressuscitação. E foi o que fez Pai Zelio de Morais e a imensa legião de Caboclos que acompanhavam o Caboclo das Sete Encruzilhadas, não desanimando nunca, mesmo vendo que o crescimento descontrolado da Umbanda, que fugiu ao controle deles, trouxe para dento dela os oportunistas, os exploradores, os charlatães, os embusteiros, os falsificadores da verdade, os desvirtuadores e os deturpadores daquilo que eles praticavam e pregavam como UMBANDA.
Mas a tudo OXOSSI tem visto e no tempo certo tem mostrado a cada um deles os seus erros e a causa de suas quedas espirituais, quedas essas devido não seguirem o que os altivos caboclos ensinam e praticam: a CARIDADE!
SARAVÁ OXÓSSI, SARAVÁ TODOS OS CABOCLOS E CABOCLAS DA UMBANDA!
Por: Pai Rubens Saraceni.


Janeiro. Mês dedicado a Oxóssi, que pelo sincretismo é São Sebastião, tendo como data comemorativa o dia
20/01.
Um pouco de História: São Sebastião nasceu em Milão, na Itália, de acordo com Santo Ambrósio, por volta do século III, embora haja versões de que tenha nascido em Narbonne, na França.
Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.
Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento. Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou. Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
A chegada ao Brasil: Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil pelos sacerdotes sobreviventes e Oxóssi se transformou em um dos orixás mais populares, tanto no Candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na Umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião.
Nas sete linhas de Umbanda, o Trono do Conhecimento;
Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na Umbanda. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes.
Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo, tamanha a precisão.
Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o
conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caca quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.
Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que a instalam neste novo lugar. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para as mais diversas necessidades da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores. Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do polo positivo da linha do Conhecimento. O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois polos magnéticos da linha do Conhecimento. O
Orixá Oxóssi rege o polo positivo e a Orixá Obá rege o polo negativo.
Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.
Oxóssi estimula e Obá anula.
Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.
Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.
Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
Oxóssi é o raciocínio hábil e Obá é o racional concentrador.
OFERENDA:
Velas brancas e verdes; cerveja, vinho doce e licor de caju; flores do campo e frutas variadas, tudo depositado em bosques e matas.
ARQUÉTIPO:
As pessoas consideradas “filhos de Oxóssi” são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem dominar, mas quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fieis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos.
OKE ARÔ, MEU PAI!

Artigo retirado do Jornal de Umbanda, São Paulo, 15 de Janeiro de 2011. Edição: 05