quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dia Nacional da Umbanda é aprovado pela Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na última
quarta-feira (19), o Projeto de Lei 5687/05, do deputado Carlos Santana
(PT-RJ), que institui o Dia Nacional da Umbanda, a ser comemorado anualmente
em 15 de novembro. O projeto, aprovado em (www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=109932), 
caráter 
conclusivo (Caráter conclusivo: Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações:
- se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra);
- se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total)
.
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário)
, segue agora para análise do Senado Federal.

O relator, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), defendeu a aprovação da
matéria, afirmando que, entre várias religiões existentes no Brasil,
destaca-se a umbanda, com grande número de adeptos presentes principalmente
nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Carlos Santana lembra que, no Brasil, a Constituição garante a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos.

História
A umbanda é uma religião sincrética tipicamente brasileira, formada a partir
de vários elementos da cultura religiosa nacional, como catolicismo,
espiritismo e cultos africanos. O sincretismo resultou da proibição imposta
pelos senhores de escravos aos cultos tipicamente africanos.

Existem diversas ramificações da umbanda no Brasil, de acordo com a região.
Entre as várias vertentes destacam-se a Umbanda de Caboclo, de influências
indígenas; a Umbanda Omolokô, de origem africana; a Umbanda Esotérica ou
Iniciática, resultado de influências esotéricas; e a Umbanda Popular, que
mistura várias das tendências anteriores.

Reportagem - Antonio Barros
Edição - Renata Tôrres

(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

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sábado, 10 de maio de 2008

HOMENAGEM A SENHOR OGUM - PATACORI OGUNHÊ

Pois é, nós do TUSCUPBA, no ultimo dia 26.04.08, fizemos uma homenagem ao Sr Ogum, nosso condutor nos caminhos ele que nos impulsiona na retidão da ordem das coisas, fazendo nós sermos os cumpridores da Lei. Temos portanto uma data, 23 de abril que representa o dia do "Santo São Jorge Guerreiro" e que por extenção sicretiza-o com Ogum na Umbanda. Veja algumas fotos no dia de nossa singela homenagem, em nosso
Templo:

quinta-feira, 8 de maio de 2008

LENDA DO CHAMPAGNE NA UMBANDA

Dizem os mais antigos nos terreiros de Umbanda, que Umbanda tem mironga, tem seus erós (secredos), mas na Umbanda do ano 2008 as cortinas dos Congás serão abertas, pois numa Religião verdadeira de futuro e para o futuro, nada deve ser mantido em segredo, para que ela continue além do milênio.

A lenda do Champagne na Umbanda:

O champagne sempre foi uma bebida fina, usada para comemorar os momentos de festa e alegria, a Umbanda com suas origensescravas, indigenas, não tinha acesso a essa bebida, só quando sobrava ou era jogada fora.

Nossos Guias que são nossos Mestres nos trouxeram de presente a lenda da champagne. Na Umbanda, pois quando a Umbanda começou a existir oficialmente, os filhos de Fé queriam agradar a Mãe Yemanjá, Mãe Oxum, Mãe Iansã, Nanã Buroquê, e a senhora Pomba Gira.

No início deste século, no Rio, existia uma senhora de idade portuguesa, filha de Iansã, que cultuava o seu Orixá nos seus Otás com água benta e com ela morava uma mulher negra, ex escrava, que lhe servia como empregada.

A portuguesa pediu-lhe um certo dia, para ela ir buscar água benta para colocar aos pés do seu Orixá, no caminho encontrou quatro marinheiros bêbados, que jogaram várias garrafas de champagne semi-cheias fora, curiosa, amulher resolveu provar da bebida e gostou e foi bebendo até adormecer. Ao acordar ficou apavorada, pois perdera a hora e não dava mais tempo de ir à igreja pegar a água benta. Nervosa, lembrou das champagnes e encheu a sua bilha.

Ao chegar em casa, a portuguesa, furiosa, gritou onde é que voce estava para ter demorado tanto, mas a negra, muito falante, disse que a Santa Bárbara, ou melhor, Mãe Iansã tinha aparecido numa visão, dizendo que não queria mais água benta, queria algo melhor, diferente, uma bebida mais fina, doce. A portuguesa não acreditando na negra mentirosa, pega a bilha abre e sente o cheiro doce da champagne, perguntando:

Quem te deu?

- Foi Santa Bárbara!

- Mentirosa!

- Eu não menti, senhora. Mãe Iansã me mostrou a água que ela gostava mais, afinal para o Orixá nos dá o miô, os Santos vão gosta muito mais.

A portuguesa ficou pensativa, provou o champagne e parecia que tinha um gosto que jamais tinha provado, muito vaidosa, pensou bem, pois nem sempre tinha vontade de mandar buscar água benta e se a negra africana falou, ela devia ter uma razão.

A portuguesa era filha de santo de uma Tenda de Umbanda, na Rua da Assembléia e explicou ao Pai do Santo a sua mudança, pois assim seus santos queriam.

Todos começaram a observar a mudança da portuguesa e como acharam ser moda da europa, coisa granfina, passaram a espalhar a moda nas oferendas, sem saberem que a lenda do champagne na Umbanda vwio de uma negra ex-escrava.

Luiz Roberto de Oxalá - T.U. Estrela Consoladora - Realengo/RJ